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Exercícios isolados, treino Frankenstein

Por Pavel Tsatsouline – Power to the People (pag. 32)


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O especialista em treino de força Dr. Ken Leistner uma vez observou que um corpo moldado por exercícios isolados, como extensão de pernas ou tríceps coice, parece uma “coleção das partes de um corpo”.


Mesmo que você goste de parecer o Frankenstein, deve evitar exercícios de uma articulação (isolados). Eles são ineficientes, afetam negativamente sua performance atlética, e te deixam mais propenso a lesões.


Movimentos que envolvem mais de uma articulação formam uma cadeia cinética. É a maneira natural do seu corpo se comportar. Quando você precisa empurrar seu carro, você não tenta isolar seus quadríceps limitando o movimento a articulação do joelho. NÃO, seus quadríceps, glúteos e panturrilhas trabalham como um time e todas as articulações estão envolvidas: tornozelos, joelhos e quadril.


Seu sistema nervoso desenvolve coordenação para gerenciar esse time de músculos. Essa coordenação intermuscular é um dos fatores que determinam o quão forte você é quando movimenta uma barra, ou uma geladeira. “Como alguém espera possuir a coordenação necessária para uma atividade, quando seus músculos nunca trabalharam em grupo?”, perguntou incrédulo Earle Liederman em seu livro de 1924, Muscle Building.


Deadlifts, Presses e outros exercícios que usam o corpo inteiro tem coordenação intermuscular similar àquela exigida nos esportes e nas atividade da vida diária. Por isso dizemos que esses exercícios desenvolvem “Força Funcional”. Adicione pouca carga ao seu Deadlift e você irá correr mais rápido, saltar mais alto e mesmo tirar aquele galão d’água de dentro do carro com muito menos esforço.

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