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Cargas Sobre a Coluna Lombar Durante a Marcha

Por Dr. Stuart McGill

Low Back Disorders - Evidence-Based Prevention and Rehabilitation (Pag 258)

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O Dr. Stuart McGill ressalta que milhares de ciclos de compressão, com cargas baixas, incidem sobre a coluna todos os dias durante a marcha. Devido as cargas incidentes durante a caminhada serem baixas existe a presunção de que essa atividade é segura e tolerável para todos, mas os clínicos observaram que para alguns ela trás alívio e para outros, mais dores.


Pesquisas recentes sugerem que a velocidade da caminhada afeta a mecânica da coluna e talvez este seja o motivo para essas diferentes percepções. Durante a caminhada, as cargas de compressão na coluna lombar chegam a ser duas vezes e meia nosso peso corporal, juntamente com uma pequena força de cisalhamento que está bem abaixo de nossa capacidade de tolerância, segundo as pesquisas, conforme explica Stuart McGill.


As caminhadas lentas reduzem a movimentação da coluna e produzem quase a mesma carga nos tecidos quando comparada a essa incidência sobre indivíduos parados, enquanto as caminhadas rápidas com os braços balançando tornam cíclica a incidência dessas cargas. Essa diferença talvez explique as experiências de alívio e de dor em pessoas distintas.


O balançar dos braços durante a caminhada rápida, entre outros fatores simultâneos, resulta em menos torque na lombar, e menor ativação muscular e compressão na coluna.

De fato, foi observado pelo Dr. McGill uma redução maior que 10% nas cargas sobre a coluna devido ao balanço dos braços em algumas pessoas. Talvez isso ocorra porque esse balanço facilita o armazenamento e recuperação da energia elástica, reduzindo a necessidade da contração muscular concêntrica.


O Dr. Stuart McGill afirma que a caminhada rápida, ressalvadas as peculiaridades individuais, tem demonstrado ser um fator positivo na prevenção e recuperação de problemas nas costas (Nutter 1988).

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